quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011

Educação pagará bônus de servidor em março

Outra notícia que considero interessante compartilhar, diz respeito ao bônus para os professores da rede estadual. Vejam:

Os servidores da rede estadual de ensino de São Paulo vão receber o bônus da Educação em março. A afirmação foi feita ontem pelo secretário de Estado da Educação, Herman Voorwald. A verba já estava prevista no Orçamento aprovado para este ano.

As regras para o pagamento de 2011, no entanto, ainda precisam ser publicadas no "Diário Oficial" do Estado.

O benefício é pago de acordo com as metas propostas para cada escola. O valor do bônus é calculado com base no Idesp (Índice de Desenvolvimento da Educação do Estado de São Paulo). O indicador considera os resultados das provas do Saresp (sistema de avaliação de rendimento escolar) e os dados da progressão escolar - como aprovação e repetência.

Prefeitura abrirá concurso para 393 professores

15/02/2011

A SME (Secretaria Municipal de Educação) de São Paulo contratará 393 professores de educação física, português, matemática, ciências, biologia, geografia, inglês, química, física e educação artística ainda neste ano.

Das vagas, 354 serão destinadas a docentes do ensino fundamental 2 e do ensino médio. As outras 39 serão para professores de educação física, que trabalharão nos CEUs (Centros Educacionais Unificados) como especialistas em informações técnicas.

Haverá ainda concurso de acesso para quem estiver na rede, com 50 vagas para coordenador pedagógico.

Leia esta reportagem completa na edição impressa do Agora nesta terça, 15 de fevereiro, nas bancas

quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011

A importância da leitura


Diferentes são os contextos sociais, nos quais a leitura se faz necessária em nosso dia a dia. Por uma infinidade de razões realizamos leituras o tempo todo. Lê-se o letreiro de um ônibus, os preços e a validade de determinados produtos, o manual de um equipamento, a manchete do jornal, o capítulo antecipado da novela – na revista, um bilhete deixado por alguém, um e-mail, um recado no Orkut ou em qualquer outra página de relacionamento, uma crônica, uma poesia, um romance, uma letra de música, a sinopse de um filme ou de uma peça teatral, uma palavra cruzada, o resultado do jogo, um contrato, uma proposta política, a bula de um medicamento, uma vaga de emprego, uma proposta de trabalho, o extrato bancário, entre tantas outras possibilidades.

Uma das vantagens que a leitura nos proporciona é a autonomia em nossas ações corriqueiras. Uma pessoa analfabeta, por exemplo, não disporia da mesma liberdade para realizar ações simples tais quais apontadas anteriormente.

Outro fator que diferencia o indivíduo leitor está relacionado à sua interação social; torna-se um sujeito participativo, podendo modificar a realidade em que está inserido, a partir de pequenos gestos, como reivindicar, em órgãos competentes, a regularização de um buraco numa via pública, até gestos mais abrangentes de intervenção social.

Além dos fatores relacionados acima, a leitura nos possibilita viajar, conhecer lugares, vivenciar novas emoções, além de permitir a ampliação vocabular e, consequentemente, melhora da ortografia.

Práticas docentes de fomento à leitura: uma abordagem inicial

A educação é um processo lento, como o desenvolvimento de uma flor, na qual a fragrância se torna mais profunda e mais perceptível no florescimento silencioso, pétala por pétala. Esse desenvolvimento significa disciplina e inteligência, em vez de ser apenas resultado da ação de uma pessoa dedicada à tarefa de ensinar e preparar os exames de maneira meramente repetitiva. O exemplo, e não o preceito, é a melhor ajuda para o ensino.
Sathia Sai Baba


Com base na constante insatisfação por parte dos professores – em especial os da rede pública do ensino – não só de língua portuguesa, como de outras áreas disciplinares, no que diz respeito ao nível de interpretação de textos por parte dos alunos, ao desinteresse pela leitura e às dificuldades de escrita destes, é que surgiu a necessidade e o interesse em abordar o assunto “práticas de fomento à leitura”.
A escolha do referido tema surgiu ainda, da observação das aulas de leitura em escolas estaduais, que se mostram, em sua maioria, ineficazes por conta da falta de envolvimento dos alunos com os textos que lhes são apresentados; com as atividades, em geral, descontextualizadas, gerando outros agravantes: a dispersão e a abertura para a indisciplina em sala de aula, uma vez que pelo fato de não haver “lição” na lousa, durante a leitura, essas aulas podem ser confundidas pelos alunos como espaço para conversas paralelas e concepções de não importância para a formação escolar.
Muitas são as causas de tal afastamento com a prática da leitura. Citando Braga e Silvestre:


[...] faltam-lhes interesse, vontade, desejo, prazer. Falta-lhe maturidade para compreender a importância da leitura e da escrita. Falta-lhe intertextualidade – o diálogo com outros textos. Falta-lhe o silêncio, a solidão necessária para mergulhar no enredado mundo das palavras. E mesmo que tivesse tudo isso, ainda faltaria o mais importante: o saber ler, o saber escrever. Assim, diante da primeira dificuldade, desiste. E continuará desistindo sempre se continuarmos apenas cobrando o que não foi aprendido. Se continuarmos assistindo ao seu fracasso e atribuindo a ele a culpa de não ser um leitor eficiente (BRAGA. Regina M.; SILVESTRE. Maria de F. B., Construindo o leitor competente. São Paulo: Peirópolis, 2002, p. 15-16).


Partindo-se desta realidade, questiona-se:

• Em que medida o professor de Leitura e Produção de Textos pode contribuir para que os aprendentes sintam-se interessados na prática deste hábito, tendo em vista que, muitas vezes, não encontram em seu convívio social pessoas para compartilharem de suas leituras ou mesmo se interessarem pelo o que estão lendo?
• Quais são os embasamentos teóricos necessários ao professor da referida disciplina para uma prática significativa/eficaz que estimule os alunos a lerem?

Diante de tais questionamentos, revela-se indispensável o papel do professor como mediador para superação de tais deficiências. Mas qual o modo de intervenção do professor na prática?
Faz-se necessária a abordagem de técnicas motivacionais, exemplos de aulas interativas, sequenciação didática, por meio de uma variedade de textos que estimulem/agucem a curiosidade dos alunos, para que a leitura faça parte de suas vidas, para que a leitura os “invada” trazendo novas informações, permitindo que sintam desejo de falar o que pensam acerca do texto, ouçam outras opiniões, façam considerações sobre o que sentiram ao realizar determinada leitura, exponham opiniões a favor e também contra as apresentadas pelo autor, tendo em vista que no processo de leitura estabelece-se, segundo Kleiman, “uma relação entre leitor e autor que tem sido definida como de responsabilidade mútua, pois ambos têm a zelar para que os pontos de contato sejam mantidos, apesar das divergências possíveis em opiniões e objetivos” (KLEIMAN, A. Texto e leitor. Campinas: Pontes, 2009, p. 65).

Apresentarei em postagens seguintes possíveis caminhos que o professor de Leitura pode buscar para despertar nos alunos o gosto por ler, na perspectiva de se chegar ao nível de estudo do texto em que se possa evidenciar aos estudantes a existência da intertextualidade, as possibilidades de relação com outras “leituras” do cotidiano, à busca do conhecimento prévio para melhor aproveitamento do que se lê.
É importante considerar que o professor se depara com outras problemáticas em sala de aula: a desmotivação e o desinteresse dos alunos. Como intervir de modo positivo nesse processo de estímulo à leitura, a fim de formar leitores competentes e eficientes?
Retomando Braga e Silvestre, é muito simples compreender a dificuldade desta aprendizagem quando se compara a qualquer outro saber:

Imagine alguém que não tenha aprendido, por uma série de razões, a jogar tênis. E, de repente, vê-se com a bola de raquete na mão, e precisa jogar. Certamente não passará da primeira bola e o resultado será um grande vexame. E toda vez que se referir a esse esporte dirá que não gosta dele, que tem horror a ele e que não sente prazer em praticá-lo (BRAGA. Regina M.; SILVESTRE. Maria de F. B., Construindo o leitor competente. São Paulo: Peirópolis, 2002, p. 15-16).

Analogicamente, as autoras deixam claro que para não se chegar a resultados contrários ao que se espera com relação ao incentivo à leitura, o professor deve sair da sua atitude passiva ou centralizadora e procurar estabelecer uma relação dialógica com o aluno, colocá-lo como sujeito e instrumentalizá-lo para o saber fazer (BRAGA. Regina M.; SILVESTRE. Maria de F. B., Construindo o leitor competente. São Paulo: Peirópolis, 2002, p. 15-16).

terça-feira, 15 de fevereiro de 2011

Introdução às aulas de Português

Caros alunos, amigos e leitores em geral,


Inicio aqui um trabalho novo, no sentido de ampliação do uso do português em um ambiente, que não seja o da sala de aula.
Por este canal, pretendo trazer conteúdos relevantes para aprimoramento da comunicação oral e escrita da Língua Portuguesa, com o intuito de auxiliar falantes nativos ou estrangeiros.

Abaixo, disponibilizo meus contatos, caso necessitem tirar dúvidas, solicitar aulas particulares, além de serviços editoriais, como digitação e revisão de monografias, teses, artigos, dissertações, entre outros textos.

Minicurrículo:
Sou formada em Letras, com especialização em Língua Portuguesa.
Já atuei em três editoras diferentes, como assistente e produtora editorial e, também, lecionei Língua Portuguesa e Leitura e Produção de textos em escolas estaduais de Taboão da Serra e Embu, tanto para o público regular quanto para a Educação de Jovens e Adultos, conhecida pela abreviação EJA.

Estarei à disposição pelos telefones (11) 4685-2586/7140-7150 ou pelo e-mail: professoraelizete@hotmail.com